Centro MAGIS Anchietanum realiza roda de conversa das juventudes no 5° SEMEA

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Com direito a roda de samba e comidas típicas, os mais de 40 participantes refletiram acerca das realidades juvenis amazônidas em um clima leve e profundo

Ronnaldh Oliveira via MAGIS BRASIL
com informações de Jesuítas Brasil

O segundo dia da Semana de Estudos Amazônicos (Semea), realizado no Centro Universitário FEI, em São Bernardo do Campo/SP, foi dedicado a ir às ruas e “Amazonizar” São Paulo. Isso significou ir ao encontro das pessoas em diferentes espaços para além da Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros (FEI). A comitiva da Amazônia, formada por mais de 60 pessoas entre povos originários, ribeirinhos, quilombolas e lideranças das cidades amazônicas, visitou obras e serviços da Companhia de Jesus na capital paulista em pequenos grupos.

As visitas fazem parte das dinâmicas colaborativas da Semea e ofereceram espaços de musicalidade amazônica, processos educativos, cinefóruns, rodas de conversa e painéis de apresentações.

Amazonizar o Centro MAGIS Anchietanum

O Centro MAGIS Anchietanum realizou uma roda de conversa com convidados do Sudeste e da Amazônia. Cada participante compartilhou sua experiência com a Amazônia, entre eles a ex-colaboradora do Espaço MAGIS Manaus, Suziane Brito, o colaborador do Centro MAGIS Anchietanum, Gustavo Lino, a antropóloga Amazônida Beatriz Moura e o assessor da Pastoral Universitária de Roraima, Pe. Silas Silva, SJ.

A abertura e o encerramento do encontro tiveram a mística da semeadura, tornando-se um espaço de potência e cuidado com a vida das juventudes.

Reconhecer-se mulher amazônida

Suziane abriu o coração sobre o seu processo de transformação por meio do reconhecimento de ser mulher amazônida negra. Beatriz refletiu que se a Amazônia precisa ser salva, não será “um salvador” de fora que fará isso. Ainda fez uma crítica sobre o olhar colonialista e predatório de quem não entende a Amazônia de dentro, do chão. Gustavo compartilhou sua experiência no Espaço MAGIS Puxirum, um projeto de inserção sociocultural na Amazônia que mudou sua forma de enxergar as pessoas e de compreender o que é cidadania, de fato. Pe. Silas comentou seu trabalho na pastoral e o acompanhamento de jovens.

“Me chamou atenção a conexão que as pessoas criaram mesmo que não tivessem se conhecido anteriormente. Vivemos uma experiência de sentir-se em casa. Foi leve, mas as partilhas foram profundas. Quero destacar também as meninas que nos animaram com o samba no início da programação. Essa animação deu o tom de todo o evento aqui no Centro MAGIS Anchietanum”, disse a pastoralista Clara Mabeli.

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Luiz Felipe Lacerda, Secretário Executivo do Observatório Nacional de Justiça Socioambiental Luciano Mendes de Almeida (OLMA), psicólogo, doutor em ciências Sociais, coordenador da Cátedra Laudato Si’ da Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP).