Doações foram entregues pelo Anchietanum ao CIMI e à Pastoral da Mulher Marginalizada, reforçando a espiritualidade comprometida com os excluídos
Guilherme Freitas via Centro MAGIS Anchietanum
com informações de David Cordeiro
Na última sexta-feira, dia 6 de junho, o Centro MAGIS Anchietanum deu mais um testemunho de que espiritualidade e compromisso social caminham juntos. A entrega das doações arrecadadas durante as Tardes de Espiritualidade de março e abril marcou o encerramento de um processo que vai além da oração: uma vivência que convida os jovens a se conectarem profundamente com Deus e, ao mesmo tempo, com a realidade dos que vivem à margem da sociedade.
As doações foram destinadas ao Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e à Pastoral da Mulher Marginalizada (PMM), organizações que atuam junto a comunidades indígenas e mulheres em situação de vulnerabilidade. Representando o Centro, a entrega foi realizada pelo Coordenador de Pastoral, David Cordeiro, e pelo Pastoralista, Pedro Marim, simbolizando o envolvimento de todos os participantes que contribuíram com o gesto concreto.
Mais do que encontros de oração, as Tardes de Espiritualidade promovidas pelo Anchietanum são pensadas como espaços de escuta, reflexão e ação, onde a fé se conecta com as dores e esperanças do mundo. As temáticas abordadas nas tardes são construídas a partir da vida concreta de pessoas e grupos que sofrem os efeitos das desigualdades sociais — e o gesto concreto de doação é parte essencial desse processo formativo.
“Quero externar toda a gratidão à equipe do Anchietanum pela belíssima missão realizada em parceria com a nossa Pastoral. Acreditamos que, só por meio de corações humanos, faremos a diferença”, afirmou Irmã Maria de Lourdes de Deus Pimentel, da Congregação das Irmãs da Santa Cruz, presidente nacional da Pastoral da Mulher Marginalizada.
“O apoio que recebemos para a compra de ferramentas tem fortalecido os roçados tradicionais das aldeias. Esse gesto contribui diretamente com a autonomia alimentar e cultural dos povos indígenas na região metropolitana”, acrescentou Rafael Martins, do CIMI Sul – Equipe São Paulo.
O Anchietanum reafirma, com essa iniciativa, seu compromisso com a formação integral da juventude, incentivando uma espiritualidade que não se fecha em si mesma, mas se transforma em ação concreta e solidária.

